Acerca de mim

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Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.

sábado, 27 de abril de 2013

No final?você vai chorar.

Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades. Mudou minha vida, mudou-me. Eu acreditava que nós fazíamos o que quiséssemos, mas aprendi que nada é por acaso. Tudo acontece por uma razão. Ele era uma pessoa comum, no início. Não era importante, não fazia falta, mas isso mudou, e talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu… Eu passava por ele, na rua ou noutro lugar qualquer e o cumprimentava apenas por educação. Era quase todo dia, em quase todo lugar e eu já estava acostumada com sua presença. É assim que uma amizade começa, mas não foi assim que terminou. Dávamos as mãos, como um gesto simples de carinho, que para nós era comum. Abraçávamos sem malícia. Conversávamos sobre toda e qualquer coisa. Frequentávamos um a casa do outro, sempre. Todos comentavam e estranhavam, mas nós não nos importávamos. Certo dia, depois de tantas conversas, ele me perguntou algo que nunca havia perguntado. Assustei-me, não com a pergunta, mas com a forma como perguntou. Ele costumava falar num tom de voz baixo, mas sussurrou a pergunta, com a cabeça baixa, sendo que tinha o costume de olhar nos olhos da pessoa com quem conversava, quem quer que fosse ela. Ele perguntou-me se eu já tinha amado alguém. Era estranho, pois não havia nada que ele não soubesse sobre mim, pensava eu. Apesar de estar espantada, minha resposta foi sincera e tímida. “Não”, eu disse, observando seu rosto. Ele gemeu alguma coisa que eu não percebi. Eu observei-o por uns longos minutos. Queria que aquela imagem ficasse para sempre em minha memória. Como é que eu nunca olhei para ele assim? Alguma vez procurei imperfeições nele, e não encontrei? Como é que eu nunca notei a pinta que ele tinha no queixo, suas sardas claras, o formato da sua boca ou a mistura de verde e caramelo que os seus olhos tinham? Como é que eu nunca notei sua beleza? Ele era lindo. Incrível e sobretudo lindo. Queria ficar ali, para sempre, olhando-o sob a luz clara do luar. Suas bochechas coraram, e eu percebi que aquele silêncio já estava constrangedor. Foi difícil ir embora, mas eu fui. Quando cheguei em casa, naquela noite, subi as escadas sem hesitar na porta e fui direta ao quarto. Imersa em pensamentos, deitei na cama, afundando o rosto na almofada. O que estava a acontecer comigo? Senti a necessidade de ouvir a resposta de alguma pessoa. Do meu melhor amigo, talvez. Peguei o telefone e digitei o número sem hesitar. Ele atendeu rapidamente, com a voz rouca. Eu não disse nada. Algo na voz dele me imobilizou. Ele também não disse nada. Até o som do silêncio eu podia ouvir; era constrangedor. Eu quase podia ouvir os seus pensamentos, junto da sua respiração. Queria perguntar mil e uma coisas, mas um nó se formou em minha garganta. Depois de alguns minutos, consegui falar. “Como é amar?”, Perguntei num sussurro fraco e rouco. Foi meio estranho perguntar. Um silêncio cruel e doloroso preencheu o ar. Queria acreditar que o som que rompeu esse silêncio, não era o som de suas lágrimas. Alguns outros minutos de silêncio se seguiram. “Ouvi falar que é estranho. E realmente é…”, ele começou. Esperei. “Ouvi falar que nós perdemos o chão, que é como se um abismo tivesse aberto debaixo dos nossos pés…”, completou. Ele parecia mais seguro agora. “E é assim?”, Perguntei. “Comigo foi diferente. Foi como se, pela primeira vez, o chão estivesse ali. Como se eu soubesse que poderia caminhar sem que nada me derrubasse.” Fiquei em choque, sem conseguir dizer muita coisa. “Quem é ela?”, Arrependi-me de ter perguntado. Ele soltou um suspiro pesado. Pude sentir a dor dele. Nós tínhamos algum tipo de conexão. Se ele sofria, eu sofria também e vice-versa. Não tinha como evitar. Silêncio. Novamente. Mais um suspiro e percebi que ele não iria responder. Enfim, ele desligou. Meus joelhos cederam e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não tentei controlar, apenas voltei para a cama e abracei a minha almofada. Percebi, então, que não era a almofada que eu sentia necessidade de abraçar. Eu não tinha ideia do que estava acontecer comigo. Queria tê-lo por perto, para que ele pudesse abraçar-me e confortar, com uma intensidade que nunca desejei antes. Eu já estive apaixonada antes, mas nunca foi assim, tão forte que me fez chorar. A vontade de tê-lo comigo, quase me fez levantar e ir rapidamente atrás dele. E então eu adormeci. No outro dia, acordei com olheiras profundas e pesadas. Havíamos combinado que nos veríamos nesse dia, como de costume. Eu estava tão feliz, tão animada com a ideia de que iria velo novamente que, depois de passar horas em frente ao espelho, achei que estava realmente bonita. Mas ele não apareceu. Esperei por alguns minutos. Nada de ele chegar. Eu não conseguia acreditar que ele não estava ali. Só conseguia pensar se alguma coisa tinha acontecido. Ele não teria esquecido, nem fez isso para me magoar. Liguei para ele. Ele não atendeu. Estava começando a me preocupar, então liguei na casa dele. Sua mãe atendeu, e me disse que ele tinha saído algumas horas atrás; nervoso e sem dizer para onde ia. Só havia dois lugares para onde ele ia quando estava nervoso. Para a minha casa ou para um prédio abandonado, onde ele gostava de ir para pensar. Se ele não estava comigo, ele só podia estar lá. Fui até lá, sem pensar em outras hipóteses. Quando cheguei me senti aliviada por encontrá-lo. Ele estava de costas e não me viu. Queria aproximar-me e perguntar o que estava a acontecer, mas não disse nada, apenas fiquei parada a olhar para ele. Ele ficou de pé, depois se virou para mim. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Era quase impossível controlar o impulso de correr e abraçá-lo. Quando dei alguns passos à frente, ele ergueu a mão direita, como se estivesse a pedir para eu parar, e então parei. “Não podemos mais nos ver”, sussurrou, tão baixo que foi difícil ouvir. Talvez tenha sido difícil pelo fato de eu não querer ouvir. Demorei uns longos minutos para digerir aquelas palavras e a forma como ele disse num tom de voz frio e cuel. “Você não me verá mais. Eu prometo”, continuou, com o mesmo tom de voz. “Não! Por favor, não!”, Tentei gritar, mas o nó que se formou em minha garganta impediu que minha voz saísse no tom de voz que eu queria. Disparei em sua direção, envolvendo-o nos meus braços com a maior força que pude. Eu estava a chorar. Ele não disse nada, e eu daria tudo para saber o que ele estava a pensar. “Por favor, não faça isso”, sussurrou com a voz rouca, entre soluços pesados. Eu não tinha ideia do que ele queria dizer, mas não me importava com quaisquer que fossem suas intenções. Eu não me afastava dele. Então seus joelhos cederam e ele caiu ao chão, ao lado dos meus pés. “Me diga o que aconteceu, quero-te ajudar, por favor, deixe-me ajudá-lo”, eu disse, baixo, mas ele ouviu. Ele não me respondeu, e ainda soluçava. “Eu preciso que você me diga”, insisti. Ele se levantou com muito esforço, olhou nos meus olhos e segurou nas minhas mãos com força. Alguns minutos se passaram até que ele falasse. Meu coração parou por um instante, depois acelerou desesperadamente. Se um coração ao se partir emitisse algum som, acho que aquele era o som. As palavras que surgiram-se, como o som de um vidro ao quebrar. “Eu…” . Hesitou por alguns segundos “… Eu amo você. É por você que eu ainda estou vivo, mas acho que isso já é óbvio. Eu peço-lhe, que, para o seu melhor, se afaste de mim”. Já sentiu-se como tivesse muitas coisas para dizer e mesmo assim não conseguisse dizer nada? Eu estava assim. Perplexa. Paralisada. Imóvel. Então era a mim que ele amava? Desde quando? Como? Ele percebeu entender os meus pensamentos, pois respondeu rapidamente. “Eu não sei como ou quando aconteceu, mas aconteceu, e agora eu estou aqui, envolvendo-te cada vez mais nisto e pedindo-te para afastar-se de mim. Será melhor para você”. Por quê? Por que ele estava a dizer aquilo? Inspirei e expirei algumas vezes, para me acalmar. Não adiantou. “Você não quer isso… Se afastar de mim. Você não quer…”, consegui, enfim, dizer. Não era uma pergunta. Ele virou o rosto, sem conseguir olharz nos meus olhos de novo. “Não…”, sussurrou. “… E talvez esse seja meu lado cruel”. Eu não queria que ele sentisse-se daquele modo, queria fazer alguma coisa para acabar com a dor que ele sente. Porque é que eu senti vontade de correr e saltar daquele prédio? Porque é que o meu coração doía tanto? Porque é que eu estava a sentir-me daquele modo? O que é que eu estava sentindo, afinal? Abracei-o com força, mas ele lutava para se desprender dos meus braços. Eu queria que ele estivesse sempre ali, abraçado ao meu peito, para tentar acalmá-lo e desejei que ele nunca fosse embora. A ideia de sua partida fez-me derramar lágrimas, novamente. “Eu nunca vou-te deixar, nunca! Entendeu seu idiota? Não vou deixar você ir assim”. Ele não fez piada daquilo, mas parou de lutar. Olhou nos meus olhos, o que fez-me tremer. Segurei no seu rosto entre as minhas mãos, acariciando-o por um instante, depois aproximou o seu rosto do meu. O contato de nossas peles fez-me tremer. Segundos depois senti seus lábios nos meus; eram quentes e doces. O sabor mais doce de todos os beijos. Não queria que aquele momento nunca acabasse. E quando afastou-se, forçou um sorriso e disse, com a voz fina e baixa, “adeus”. Não o vi sair, as minhas pernas prenderam-se no chão. O que estávamos a fazer? Não devíamos ter feito aquilo, não era certo. Eu não deveria ter gostado daquele beijo. Nos dias que se seguiram, não voltamos a falar. Quando eu telefonava, ele não me atendia e, quando fui até sua casa, não havia ninguém. Pouco menos de uma semana após sua confissão, uma notícia fez com que eu ficasse triste. Eu estava em casa, a pensar a onde é que ele poderia estar, quando a minha mãe veio conversar comigo, com os olhos cheios de lágrimas e com uma expressão de dor. Tentei imaginar o que era, e quando ela me disse, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Dor, surpresa, preocupação, saudade, e mais dor. Foi um impacto muito forte. Disparei pela porta e, sem pensar duas vezes, fui direto ao Hospital, onde, segundo ela, ele estava. Quando cheguei, o desespero infiltrou-se pelo meu corpo. Eu já não sabia o que pensar, ou o que devia fazer, mesmo assim entrei. Tentando controlar-me, fui até a receção e perguntei por ele, dando à rececionista o seu nome. Ela indicou-me o número do quarto e disse que talvez ele não pudesse receber visitas. Não me importava, eu precisava vê-lo. Procurei o quarto, e, assim que o encontrei, bati na porta. Ninguém abriu. Bati novamente e abri a porta. Ainda sem entrar, olhei o quarto e não havia ninguém além dele. Entrei. Ele estava lá, de costas para mim. Eu estava á espera que ele estivesse acordado, então ele se mexeu. Ele olhou por sobre o ombro, depois abaixou a cabeça novamente. “Sabia que não demoraria a encontrar-me”, disse, com a voz mais baixa do que de costume. “Por que você está aqui?”, Perguntei. “Muitos motivos…”, sua voz falhava. Fui até ele e sentei-me á sua frente, para que conseguisse ver o seu rosto. Ele olhou-me por alguns segundos, depois fechou os olhos. Seu corpo estava cheio de hematomas, manchas escuras. Talvez ele não quisesse dizer-me, mas eu precisava que ele dissesse-me. “Você não está bem, não é?”, Perguntei, sabendo que a resposta era não. Ele abriu os olhos e sorriu. Seu sorriso acendeu uma espécie de calor em mim, como se aquilo fosse parte vital de mim. Dei a volta na cama e deitei-me do seu lado, pondo a mão na sua cintura. Ele segurou na minha mão e, assim que o fez eu percebi que sua pele estava muito fria. Pude perceber, também, que ele respirava com dificuldade. Eu não queria acreditar no que estava a acontecer. “Eu vou morrer”, ele disse num tom de voz totalmente frio. Eu estava a chorar, de novo. “Não, você não vai. Não vou deixar isso acontecer”, tentei dizer, lutando para engolir o nó na minha garganta. Ele riu, o que fez-me chorar ainda mais. “Você terá que aprender a viver sem mim garota…”, percebi que ele estava sorrindo, como se achasse graça de tudo aquilo que estava a acontecer. Aquilo irritou-me um pouco, mas não disse nada. Seu corpo enrijeceu por um momento, depois tremeu, o que me assustou um pouco. “Isso é normal”, ele disse, como se tivesse lido os meus pensamentos outra vez. “Foi por isso que você me pediu para que eu afastasse de você?”, Perguntei. Ele não respondeu. Seu silêncio era constrangedor. O único barulho que podíamos ouvir era o dos aparelhos ao seu lado. “Vou sair daqui amanhã”, disse ele, depois de tanto tempo em silêncio. Quase me animei. “Quero ir para casa, ficar perto da minha família”. Esse foi o limite do meu ânimo, quando entendi o que ele queria dizer. Não questionei, apenas o abracei com mais força. E foi assim que aquele dia se seguiu. Fiquei lá até um pouco depois de ele ter adormecido. Eu chorava só de olhar para ele, só de pensar em perdê-lo. A sua mãe estava lá também e, por esse motivo, consegui ir para casa. Eu não pensava em nada mais, o dia todo. Eu só saía daquele Hospital quando ia para casa, à noite. Não conseguia imaginar minha vida sem ele. No dia que ele foi para casa, todos foram ao Hospital. Amigos, familiares, conhecidos, etc. Muita gente gostava dele, ele era uma pessoa muito especial. Ele teve um pouco de dificuldade para caminhar até o carro, e a sua mãe estava ao seu lado, como apoio. Ver aquela cena me fez perceber o quanto eu o amava, o quanto importante ele era para mim e o quanto eu queria que ele ficasse aqui, neste mundo. Quando ele voltou para casa, quase nada tinha mudado entre nós. Era quase como antes, nós ainda discutíamos um ao outro, discutíamos sobre seu gosto musical e ele ainda criticava o meu cabelo que cobria meu olho. Era bom tê-lo comigo, fazê-lo sorrir enquanto podia. Eu sentia como se tivesse um prazo de vida. Não só da dele, mas também da minha. Parecia que não existia vida sem ele. Acho que fomos “levando” a situação. Um dia, depois de eu ter criticado a música que ele estava a ouvir, ele parou, me olhou e sorriu como na noite em que eu descobri que o amava. “O que foi?”, Perguntei constrangida. “Vou sentir sua falta, onde quer que eu esteja”. Retribuí o sorriso e, por mais que já estivesse acostumada com as lágrimas, senti o meu coração apertar com cada lágrima que eu derramava. Na manhã seguinte recebi um telefonema de sua mãe. Ele havia piorado, e foi levado novamente para o Hospital. Fui para lá assim que soube. Quando o vi, meu coração disparou. Ele mal conseguia falar, então não exigi esforços dele. Fiquei sentada do seu lado, falando com ele, sem esperar resposta. Eu estava falando com ele, sobre as coisas do nosso passado, quando ele interrompeu-me. “Você fica linda quando prende o cabelo”, disse ele, sorrindo. Sabia que ele tinha reparado no meu cabelo, só não esperava que ele falasse disso. Reprimi o riso e apenas sorri para ele. Ele segurou minha mão e a apertou, usando a maior força que pôde. Beijei a sua testa, depois os seus lábios. Ele sorriu. Ele pediu-me para que eu cantasse uma música para ele e, apesar de eu não gostar daquele estilo de música, sussurrei-a no seu ouvido. Então ele fechou os olhos… e nunca mais os abriu. Ele faleceu naquela noite, nos meus braços. Parece horrível, eu sei, mas para mim não foi. Foi como se eu o estivesse a adormecer durante a noite, e ele estivesse num sono profundo. Eu sei que ele estava feliz nos meus braços, e eu também estava feliz. Foi difícil para mim, deixá-lo ir, mas agora é como se ele nunca tivesse partido. E quando me perguntam onde é que está o meu amor, eu sempre respondo da mesma maneira e a mesma coisa: “Independente de onde ele estiver, ele está esperando e a olhar por mim, e o nosso amor estará para sempre vivo nos corações daqueles que fizeram parte dessa história. Eu sinto que ele ainda está em mim, e para sempre estará”.

"vou tentar me acostumar com a sua falta de sentimentos"

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Iludir é a pior coisa que poderás fazer.


Amor? Muita gente usa essa palavra mas não sabe o que significa, muita gente não sabe o que ela traduz. Muitas das vezes é usada só mesmo para dizer que a usam sem dar o devido valor. Muita gente fala de amor e por vezes não sabem do que falam… inventando coisas acerca a mesma… mas na verdade o que é amor? Porque é que essa palavra traz tanto sofrimento, dor, por vezes distancia, alegria e ao mesmo tempo choro? Porquê? Acho que ninguém me sabe responder porque na verdade ninguém sabe ao certo daquilo que se fala.
Eu sei que ela, a tal palavra, traz-me sempre choro e sofrimento pois ao fim de tantas tentativas, ela ainda não me trouxe o homem certo. O homem que estou á espera á muito tempo…mas também sei que, existe mais homens.. por ai? Há muitos, muitos mesmo mas é raro encontrarmos um homem, por exemplo, que não fume mas que também não seja contra isso. Um homem sem preconceito. Um homem que não traia, que seja sempre fiel, um homem que ame de verdade. Um homem perfeito á luz dos meus olhos. Eu não peço muito, acho que não.
Pois, parece que encontrei o homem que estou á espera á muito tempo mas certamente que será mais uma tentativa falhada pois, sei que ele não me vê da mesma maneira que eu o vejo a ele. Mas conto-vos a história para perceberem melhor. Para perceberem o que sinto, o que vai aqui dentro de mim.
Á cerca de um mês conheci um rapaz virtualmente mas foi por acaso, porque na verdade não fui eu que pus conversa. Ele agradeceu-me por eu ter posto “gosto” nas suas fotos que ele tinha numa rede social e eu respondi que só estava a por “gosto” naquilo de que gostava e também disse, que não precisava de agradecer. A partir daí começamos a falar. Começamos a conhecermo-nos melhor e a perceber o que era bom e mau, um num outro. Passado algum tempo eu já confiava nele, já tinha conversas que com ele, eu não tinha com os outros rapazes. Conversas estranhas mas ao mesmo eram únicas. Pensava mesmo que um dia poderíamos a ter alguma coisa, mas de repente discutimos, por uma mera coisa que não fazia sentido. Mas depois ficamos bem. Como, nós já não eramos nenhumas crianças, pensamos resolver as coisas e de repente o meu mundo de conto de fadas voltou de novo á minha cabeça. Eu sou só sou uma mera rapariga apaixonada por um homem que parece, ser o homem da minha vida. Mas continuando, chegou a um ponto que nós tínhamos que nos ver, já estávamos fartos de nos ver virtualmente só por uma simples câmara. Mas não estava nada combinado pois queríamos uma coisa bem planeada, bem pensada. Houve um dia que fui a uma escola buscar a uma amiga minha e quando de repente eu olho para o lado, lá estava ele. O meu coração como todos os outros começou a bater a mil. Ai pude ver o quanto ele é bonito, o quanto é querido por fazer as maiores figuras á porta da sua escola, o seu sorriso lindo, a sua maneira de ser. Até que… ele me viu, ficou confuso pois ele não sabia se era eu ou não. Depois de tantas vezes de nos vermos em frente a um ecrã, ainda não sabia bem como é que eu era mas ele arriscou e foi ao pé de mim. Perguntou se era eu. Eu respondi que sim e logo de seguida recebi um beijinho e um abraço dele. No momento fiquei sem reação mas depois fui na onda dele. Percebi que era ele quando falava comigo, quando me dizia aquelas coisas lindas. Percebi que era com ele que eu queria passar o resto dos meus dias mas… para ele sou só mais uma amiga em que ele confia, mais uma amiga na vida dele.
Muita gente disse-me para eu arriscar pois podia alguma vez me sair a lotaria. Mas, tinha medo do que podia acontecer, medo de perder a amizade que construi com ele, medo da reação que ele poderia ter pois no meu pensamento, ele iria desprezar-me por isso não arrisquei. Preferi ficar no meu canto e só quando ia á internet é que podia falar com ele.
Agora? Pois agora não falo com ele pois ele me chamou de criança e que era pior que a irmã dele que tinha apenas 6 anos. Disse que estava a ser uma estupida com ele, disse-me meras coisas que não faziam sentido. Mas como disse eu estava apaixonada por ele…magoou-me muito mesmo muito o que ele me disse. Nós não cortamos bem a relação mas para mim era como se tivesse cortado. Pois, já não tinha as conversas que tinha com ele, já não tinha o meu “amor” a falar comigo. Desde daí entrei em depressão, não me perguntem o porquê pois esse, eu não sei responder. Todos os dias ia ver as várias fotos que tinha com ele quando estávamos em videochamada, todas aquelas conversas. Lembrava-me daquele dia como se fosse hoje, em que ele me abraçou pois sabia que esse abraço era sincero. Lembrava-me de todos os sonhos que tive com ele. Lembrava-me das palhaçadas que fazia com ele. Lembrava-me do futuro daquilo que poderia construir com o “amor da minha vida”. Mas parece que o meu coração não aguentou e agora estou aqui derramada em lagrimas sem saber o que fazer. Não me apetece comer nem beber, não consigo viver pois sabia, que ele me tinha tirado esse direito. Não consigo levantar-me, estou fraca e de um momento para o outro, passei a ter uma doença…anorexia…sim, pois eu não comia nem bebia nada durante duas semanas, mais ou menos. Só me alimentava de lagrimas e o que estava a minha volta era só sangue e “passado”. Agora perguntam-me, sangue? Sim, cortava-me, naquele momento aliviava-me a dor que sentia. E o meu coração? Metade dele foi retirado. Já não conseguia ver pois, os meus olhos estavam engelhados de tanto chorar. Os meus pais não queriam saber de mim, estavam sempre a trabalhar por isso, passava todo o tempo sozinha. Passei a não ir á escola, ou seja, ninguém sabia de mim… Mas o que eu não sabia é que ele estava na mesma situação que eu, estava caído no quarto dele a pensar em nos, também não sabia que olhava para tudo o que nos aconteceu, desde fotos a conversas… Eu pensava que era a “única” assim. Como estava na quele estado, em depressão, desliguei-me de tudo, de telemóvel, de internet…mas antes de morrer queria dizer-lhe alguma coisa pois sabia que não ia aguentar muitos dias por isso liguei o telemóvel e deparei-me com montes de mensagens no correio de voz dele, do meu príncipe…eu liguei-lhe de volta mas ele não me atendeu e voltei a cair no chão e a cortar-me para me aliviar a dor, quando…de repente… tocam á minha campainha. Eu não queria ir abrir a porta pois não conseguia mas… como insistiram levantei-me cheia de sangue e com muito esforço. Abro a porta e levanto a cabeça e lá estava ele… O meu príncipe. Agarrou-me e tirou-me a faca das mãos e disse-me: eu te amo. Princesa, és a minha vida. Não sabes as vezes que chorei quando discutíamos, as vezes que pensava em “nós”. As vezes que via as nossas fotos, as nossas conversas. as vezes que pensava naquele abraço, na queles beijinhos. As vezes que pensava que nunca te ia ter… As vezes que pensava nesse teu sorriso nesses teus olhos cor de avelã. As vezes que pensava em ti! És tudo o que eu quero princesa.
Na quele momento fiquei sem reação pois estava paralisada a olhar para ele a olhar para quele lindo sorriso que me encantava… mas de repente ele beija-me e sinto tudo o que sonhei a tornar-se realidade. Tudo o que eu pensei que era impossível a tornar-se possível…
Pensava que aquilo nunca ia acontecer…até que um dia o meu conto de fadas tornou-se num conto real. Ele ajudou-me a ultrapassar a doença que tinha e passado alguns dias já se notava alguma diferença.
Pois mas o que eu não sabia é que havia outra rapariga na vida dele que também gostava dele. Havia outra rapariga que lhe dizia coisas lindas e o pior era… da mesma escola dele. Estavam sempre juntos, estavam sempre a falar e até quando ele estava comigo ela lhe mandava mensagens. Eu como sou uma pobre menininha apaixonada fiquei cheia de ciúmes. Nós discutíamos tantas vezes e era sempre sobre ela. Sempre a discutir. Eu já estava farta dela, era sempre ela no meio de nos, sempre!
Pelo que me lembro, na última discussão ele atirou-me tantas coisas á cara sobre dela, ela era sempre a melhor, ela é que era sempre a vítima e também disse que não estive com ele quando mais precisava. Sim é verdade, mas tipo eu estava lá mas não era a melhor altura porque estava tudo a cair em cima de mim. Era os meus pais, era a escola, era ele, era tudo, tudo mesmo. Ele ficou a discutir e pôr-me mesmo muito mal. Depois dava sempre a entender que era sempre a má da fita. E agora diga--me isto é amor verdadeiro? É? Ele gosta realmente de mim? Digam-me? Não, se gostasse não faria isso, não queria saber dela mas sim de mim, não estava sempre a falar com ela e se for preciso a princesa dele é mesmo ela.
E agora como fico no meio disto tudo? Agora que estava a recuperar acham que eu vou ter uma recaída de novo? Não, não vou ter mesmo. Tenho mesmo que lutar porque como as pessoas me disseram “ele não te merece, acredita naquilo que te digo”. Enquanto isso voltei a aproximar-me do meu ex-namorado, voltei a falar com ele, voltei as conversas estupidas, voltei a ter os momentos com ele. Sim ele é um grande amigo, foi ele que ajudou a ultrapassar tudo e ajudou-me a ficar boa numa pessoa normal. E ontem enquanto estava á espera da mensagem dele, do meu ex-namorado, lembrei do tal, do outro e voltei a chorar e olhei no espelho. Disse para mim própria “o que é que estas a fazer? A chorar de novo? Ele merece? Diz-me ele merece? Será que merece mesmo? Não merece, limpa essas lagrimas. Ele não quer saber de ti e como tal tu também não tens de saber dele. Ele tem a outra!” E peguei numa lagrima e disse “esta é a ultima lagrima que choro por ele” e não chorei mais e não vou chorar porque ele faz parte do passado. Confesso que já tinha saudades de mim quando era guerreira, quando era feliz, quando fazia as maiores loucuras pelos seus que eram lhe fieis. Tinha saudades dos tempos que, andava sempre com um sorriso verdadeiro na cara.
E vocês viram como uma pessoa, um ser humano pode mudar outra? Pois, foi exatamente o que aconteceu comigo. Ah, querem saber como nos estamos? É exatamente o oposto… Não estamos. Ele fala com frieza comigo e como tal também serei. Ele não me pode atirar á cara que não sou amiga dele porque ele fez-me mais mal do que eu a ele e mesmo assim sempre tive do lado dele. E digo só mais uma coisa eu não vou voltar a cair na mesma armadilha e espero que vocês também não cometam o que eu cometi. Isso não vos ajuda e se for preciso ainda faz pior. E se vocês tem namorado agarrem o bem para ele não escapar das vossas mãos e mesmo se não tiverem não sofram por que não merece. Existe imensas pessoas que gostam de vocês e que não querem vos ver assim, por isso, sigam em frente como eu fiz, de certeza que iram sair vitoriosos.

domingo, 22 de julho de 2012

É triste pensar que tudo vai dar certo e depois no final é apenas uma ilusão em que acreditastes.

Houve um dia em que estava diferente, estava a ficar esquisita e eu não sabia o porquê. Nesse dia ainda não tinha percebido. Mas houve dias, dias e dias que eu tinha algo e que esse algo só aparecia quando estavas lá tu. Quando te via, quando passavas para mim ou quando olhavas para mim e depois passado um segundo deixavas de olhar… depois percebi que eras o tal, aquele homem com quem eu queria passar o resto dos meus dias, aquele homem que fazia a mulher mais linda e apaixonada do mundo nos meus sonhos. Eu tinha percebido que eras o tal mas agora tu? Eu acho que nem me conheces. Eu para ti sou só mais uma habitar no mesmo planeta, mais uma para fazer os biliões de pessoas existentes no mundo. Eu acho que para ti eu não significo nada, simplesmente nada. Queria que um dia me olhasses para mim da mesma maneira que eu olho para ti, sentir o mesmo sentimento que eu sinto, pensar naqueles momentos juntos que no futuro poderíamos passar, pensar na queles beijinhos, pensar naqueles abraços, pensar naquelas coisas que os namorados fazem mas tu não sentes isso por mim? Não, por mim tu não sentes de certeza… queria que um dia reparasses em mim, mas em mim tu não reparavas, fiz figuras estupidas, figuras tristes mas nem davas ao trabalho de olhar e pensar: aquela rapariga está a fazer aquilo tudo para me impressionar? Tentei ir contra ti, mas tu pedias desculpa e continuavas o teu caminho como se nada fosse, andei feita loca á tua procura mas quando te encontrava tu mudavas de sítio porquê? Essa pergunta não te sei responder, só mesmo o tal homem… e depois ponho-me a pesar porque é que eu sou uma feia, uma desvariada, uma coitadinha, uma intrometida, uma teimosa, uma antiquada, uma estupida, uma cobarde, uma fraca, uma parva, uma ignorante, uma palerma, uma javarda, porquê? Porque os meus pais me fizeram assim e não sei se haverá alguma homem a gostar de mim e mesmo se gostar, eu vou dar desprezo porque a pessoa quem eu quero és tu… gosto mesmo muito de ti, eu gosto de ti com todos os defeitos que possas ter, podes ser o homem mais feio do mundo mas o meu sentimento por ti será sempre ser igual porque eu não ando á procura de homem perfeito porque sei que esse não existe. Eu não quero saber daqueles homens lindos que aparecem nas redes sociais, não quero saber dos adultos, não quero saber de nada, apenas quero que saibas que aquilo que eu sinto por ti é verdadeiro. E sim ando á procura de um homem que goste de mim da mesma maneira que eu, de um homem que me respeite, que me defenda naquelas alturas, que me apoie, que me oiça, que me ajude, principalmente que aceite com todos defeitos e feitios. Eu não quero que fiques comigo por obrigação, eu não quero obrigar-te a nada, não quero que te sintas pressionado, não quero nada disso. Não quero que tenhas vergonha de mim por eu ser feia ou algo do género porque se eu sou mesmo o amor da tua vida tu me aceitavas assim tal e qual como eu sou. Mas como tu nunca vais ter nada comigo tenho que te esquecer, que agora neste momento é uma coisa impossível, mas eu vou tentar… tu nunca sais do meu pensamento, se ouvir o teu nome eu penso logo em ti e começo a pensar em tudo o que podia acontecer entre nós… queria poder-te chamar de namorado e fazer aquelas coisas fofinhas que os casais apaixonados fazem, queria poder-te beijar, poder-te dar abraços, queria tanta coisa contigo mas tu de mim não queres nada, até podes querer distância. No mundo existe tantos seres humanos, existem tantas pessoas lindas, queridas, maravilhosas, bonitas no mundo, tantos sorrisos e eu só te quero a ti, só quero o teu olhar, só quero o teu sorriso, para mim o mundo és tu. Se eu fechar os olhos consigo ver o escuro e esse? É o meu mundo sem ti. És muito para mim apesar não ser nada para ti. Quero ser a tua amiga, pelo menos mas tenho vergonha, de chegar ao pé de ti e apresentar-me, tenho vergonha daquilo que me poças dizer… tenho medo que me dizes um não, imagino que quando o chego ao é de ti e tu me dizes que não me queres conhecer, que não queres fazer parte do meu mundo, que não queres ter uma amizade comigo? Pois posso imaginar aquilo que eu chamo de conto de fadas, mas também penso no fim desse conto de fadas, sim porque nada dura para sempre ou seja não existe o sempre. Mas já me disseram que esse sempre pode ser criado e eu como pessoa inofensiva pensei logo em ti, no nosso futuro, pensei logo num NÓS, pensei logo em tanta coisa, pensei em criarmos o sempre, mas não dá tinha de haver um nós, mas esse nós ainda não existe, pensei naquilo que se chama de amor… mas como disse é apenas um conto de fadas, na minha cabeça é e tu como não me conheces não pensas neste conto de fadas, simplesmente é apenas ilusão. Eu acho que nunca pensastes em algo tao bonito com alguém, sim poderás ter pensado mas desta forna… não me parece. Nunca pensastes em criar o sempre se calhar nunca te passou pela cabeça, nunca te passou pela cabeça que uma estupida, uma parva gostasse de ti, nunca te passou pela cabeça o que está se a passar e tu nem dares por isso, nunca te passou pela cabeça tais coisas e eu mais uma vez pergunto, porquê? Pois mas essa pergunta eu não sei responder, ninguém sabe ou seja só mesmo tu é que a poderás responder. Para ti sou só uma mera rapariga a apaixonar-me e depois dizeres: passado semanas, essa rapariga já esqueceu-se de mim, por isso não quero saber, mas as coisas não são bem assim, eu não sou uma qualquer, eu não esqueço as pessoas assim de um minuto para o outro. Não, não esqueço assim tão facilmente os meus “amores” porque quando gosto é porque gosto e tenho de falar com essa pessoa e tentar fazer com que ela perceba que eu gosto realmente dela. Eu não sou tipo uma ‘puta’ que gosta de todos os cús que por ai andam. Não, não sou. Sou simplesmente uma criatura inofensiva feia, parva, estupida que te ama como, se calhar, ninguém te amou antes.

sábado, 2 de junho de 2012

pensei duas vezes antes de agir $:


Houve frases, houve palavras, houve letras que se tornaram mais que isso. Houve aquele inicio, onde tudo começou, onde tudo nasceu… nasceu uma amizade, nasceu uma cena em cada um de nós que completou mais um bocadinho dos nossos corações. Temos gostos diferentes, temos maneiras de agir diferentes, temos maneiras de falar diferentes, tempos gestos diferentes, temos maneiras de pensar diferentes, não somos iguais, ou seja, ninguém o é. Aprendi a gostar de você á minha maneira, aprendi a aceitar a tua maneira de ser, aprendi a aceitar-te tal como és… não sou perfeita, cometo erros, cometo enganos, já usei a borracha, já disse coisas que não queria dizer, já fiz gestos que não queria fazer, já fiz coisas que hoje me arrependo de elas existirem, aprendo com os erros, sei pedir desculpa e quando o peço vem cá do fundo, do fundo do coração. E depois existes o ‘tu’ que podes não pensar da mesma maneira que eu, já cometestes erros e eu aceitei, já me magoastes e eu aceitei, já me desiludistes e eu aceitei… agora ficamos assim, se um não falar o outro também não vai falar, foi por isso que estou a fazer isto, eu sei que não faço isto por obrigação, mas faço para estarmos bem… todas as amizades tem aquelas discussões, todas as amizades têm aquelas brigas, mas lá no fundo um não pode viver sem o outro, poder pode, mas acredita que não é a mesma coisa. Pois mas agora eu ponho-me a pensar nisto tudo, ponho-me a pensar nesta merda que cada um fez, na merda que cada um cometeu, pois. Antes de agir eu resolvi perguntar-te antes de te apontar o dedo, resolvi falar contigo antes de dizer mentiras, resolvi esclarecer as coisas e tu? Pensastes que era melhor ficar sem falar comigo, pensastes que era melhor ‘fugir’ aos problemas, népia deixa-me falar, eu já te pedi desculpa, já indirectamente mas já, agora olha, tu é que sabes, eu não te posso obrigar a pedir-me desculpa, não te posso obrigar a ficarmos bem, pois eu sei não. E agora? Agora a decisão já não depende de mim.